De uns tempos pra cá minha vida virou de cabeça pra baixo; não que  isso seja exatamente ruim: Foi assim que descobri o que realmente era  seguro e o que estava prestes a cair. Caiu. E infelizmente quebrou.  Doeu. Mas olhe pra mim, ainda estou inteira, não completamente, mas o  suficiente para escrever sobre isso ou qualquer coisa que eu tenha  deixado para trás, inclusive aquilo, inclusive aquele. Eu sempre faço  isso, é minha mania de regar as lembranças com palavras sem  sentido. Talvez no fundo eu ainda me sinta dividida entre o que sou e o  que fui e se isso não fosse tão cruel com pessoas que me amam, eu não me  incomodaria em ficar pra sempre assim – por dentro. Mas eu me sinto na  obrigação de esquecer. Pra ser feliz, pra fazer feliz. Eu sempre  guardarei segredos dentro do estômago, assim como sempre deixarei  pessoas.
Mas isso não muda o que eu sou, muda apenas a maneira com que as pessoas me enxergam. Eu gosto disso..
Mas isso não muda o que eu sou, muda apenas a maneira com que as pessoas me enxergam. Eu gosto disso..
 

 
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário