 Acredito  em palavras bobas num papel amassado, em uma música com a voz e o  violão, acredito em abraços apertados mas não acredito que algum dia o  coração que pulsa lentamente em meu peito se apaixone. Os batimentos  são ritmados e sincronizados, as vezes oscilante, mas nunca acelerado o  suficiente, nunca forte o demais para o sentir em minha boca. Nunca  apaixonado demais. Não  vou negar, eu já tentei. Por inúmeras vezes, mas as batidas continuam  secas e tranquilas. Não há feridas, nem cicatrizes, há talvez uma crosta  de indiferença, reflexo do meu próprio eu que se limita em dizer que  não se importa. Uma meia verdade, confesso, mas quem nunca mentiu pra si  mesmo?
Acredito  em palavras bobas num papel amassado, em uma música com a voz e o  violão, acredito em abraços apertados mas não acredito que algum dia o  coração que pulsa lentamente em meu peito se apaixone. Os batimentos  são ritmados e sincronizados, as vezes oscilante, mas nunca acelerado o  suficiente, nunca forte o demais para o sentir em minha boca. Nunca  apaixonado demais. Não  vou negar, eu já tentei. Por inúmeras vezes, mas as batidas continuam  secas e tranquilas. Não há feridas, nem cicatrizes, há talvez uma crosta  de indiferença, reflexo do meu próprio eu que se limita em dizer que  não se importa. Uma meia verdade, confesso, mas quem nunca mentiu pra si  mesmo?A razão cospe em minha cara a verdade crua que meu coração mal amado não aceita. Amo demais. Mas é tanto amor que ignoro. Finjo que não faz parte de mim, que isso eu posso guardar num bolso do jeans velho. Me privo do amor, então assim as batidas se mantém naturais. A contagem regressiva para que ele, meu pobre coração mal usado, pare pela falta de uso, pela falta de calor, a falta da adrenalina o fazendo pular em meu peito me deixando enrubescida está acelerando. 5,4,3,2..
 
 
 
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