quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Vinícius de Moraes

"Mesmo que as pessoas mudem e suas vidas se reorganizem, os amigos devem ser amigos para sempre, mesmo que não tenham nada em comum, somente compartilhar as mesmas recordações."
Vinícius de Moraes

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Auto-retrato


Para que voces possam se aproximar mais de mim, resolvi contar um pouco sobre a minha personalidade (ou até na verdade refletir mais sobre meu interior), minhas ações e descobertas.
Descobri que sou mal-humorada, irônica, insegura, sarcástica, egoísta, ciumenta e impulsiva as vezes, impaciente, antipática, um tanto ignorante, indiferente, bipolar, antissocial (ou talvez seletiva), falsa quando é necessário, pratico o desapego com as pessoas, tenho uma vontade súbita de ser materialista e sair comprando tudo que eu quiser, pessimista comigo e otimista com os outros, inoperante, marrenta e dramática, um pouco descrente, desprezo muita coisa, intolerante, fria e calculista, sínica, crítica, complexada, debochada , preguiçosa e desconfiada. 
Mas como nem tudo é defeito.. tambem tenho meu lado ying do yang. Um lado oposto que já é mais dificil de ser reçaltado. Um lado tímido, carinhoso, amigo, fiel, leal, cúmplice, sincero, gentil, disposto, mente aberta, conselheiro, bom ouvinte, inocente e criativo.. pode ser de haja mais qualidades ou virtudes, sei lá. Mas focar em nós aquilo que é bom é um tanto superior e prepotente demais, já que cada um é um e demonstram todas elas de formas diferentes. E é exatamente assim que é o ser humano, não são suas semelhanças que contam e sim o que te torna diferente dos demais, tornando-te uma pessoa única.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Romance virtual

Hoje em dia é muito comum, por exemplo, mandar e receber um e-mail do que uma carta. Entrar no MSN ao invés de ir a uma praça e conversar com alguém ali. É muito comum, você ter amigos virtuais que talvez jamais venha a conhecer algum dia e, com eles, trocar algumas experiências.É muito comum até mesmo obter-se sexo, ainda que seja audiovisual. Mas quanto ao amor ou namoro virtual, é possível sua existência? Muitos sites de relacionamentos têm apostado nessa idéia, e muitos internautas optam por eles em busca da cara metade ou de um amor mais substancial, o que a primeira vista pode  até parecer ser contraditório, pois no mundo virtual tudo tende a ser dissolvido. Então por que será que  muitos estão buscando um relacionamento mais duradouro, mais consistente e tangível em um espaço dimensional? O que leva alguém a trocar as táticas tradicionais da paquera e do namoro por esses sites?
Uma das possíveis respostas para essas perguntas, pode ser que na Internet as pessoas ao se transformarem em nicknames e se rotulam em suas próprias características e predileções. Tornam-se,portanto, mais acessíveis, disponíveis a outras pessoas.. O problema é quando a partir disso, a amizade começa a se transformar em amor. Quando os dois feridos pela distância começam a sentir a necessidade de se tocarem, de se beijarem e de se amarem verdadeiramente. É então onde começa o amor virtual.  Um amor translúcido, transcendental, dimensional, enlouquente e que na ausência do corpóreo, tenta apegar-se às palavras digitadas  na tela de um computador. Busca entreter-se em exibições de imagens e sons como um arremedo da necessidade.
Muitos têm criticado severamente esse tipo de comportamento, alegando que isso tem contribuido para a promiscuidade das pessoas e também para a indiferença em suas relações interpessoais cotidianas. Mas o fato é que,  se existe a busca pelo amor verdadeiro, então podemos dizer que ainda existem pessoas que querem namorar, casar e ter um relacionamento, e a Internet, por meios desses  sites de relacionamentos, tem oferecido apenas mais uma porta para esses corações inflamados e doentes de amor. 
O que importa é a intenção e não o "veículo" utilizado. Contudo, embora a Internet tenha facilitado eses encontros e fermentado esses amores virtuais,ela por si só, não poderá salva-los, pois as necessidades do amor estão ligadas intimamentes ao físico. Por isso, um amor virtual pode ser concebido e alimentado, mas para que sua manutenção possa de fato existir, ele deve transpôr a fronteira do virtual e deixar de ser platônico para ser concreto e palpável.


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Love is all you need

Sabe aquele cara que diz que não tem tempo pro amor, que quer se focar nos estudos ou trabalho e que tem preferido ficar sozinho? Ele quer se apaixonar. Desesperadamente. Sem culpa, dó, dor ou remorso. Quer alguém que o faça perder o sono, cair nas horas e sonhar acordado. Que mude a sua existência, marque e fique. Nem que seja temporariamente... Não só ele, assim como o menino que vai pra festa e pega várias, ou aquele seu amigo que tem uma agenda telefônica imensa e uma solidão que quase pula pra fora, no peito. Se vangloria de ter levado um número grande de garotas pra cama. Todos querem é cair de amores. Não me contradigam: é verdade! Até o mais canalha dentre todos os cafajestes que já apareceram na sua vida, pode apostar. Quando vai dormir, pensa em ter alguém pra fazer um cafuné quando ele bate o carro, está se gripando ou o dia fica pesado. Alguém com quem possa viajar, curtir um som em paz e dormir abraçadinho. Acordar e saber que está ali - por ele e para ele. Querer ao seu lado com urgência, paixão. Ligar a qualquer hora para dizer: "ei, como foi seu dia?" Porque ele realmente se importa e quer saber e não para cumprir tabela, e largar fora depois. Contar suas histórias, seus dilemas, sua vida, sabendo escutar com ouvido atento tudo que lhe é dito; um pouco de ciúme, que é pra apimentar periodicamente; mistério, para que se vá descobrindo aos poucos e encantando-se ainda mais. Alguém que apareça e faça mudar de idéia e princípios... Cometer loucuras, furtivas e inesquecíveis, mesmo que amanhã tenha que acordar cedo e as tarefas sejam muitas. Que ainda seja cedo para pensar no futuro. Sentir é que é o ápice. E não é atrás disso que todos estamos, sempre? Aquele brilho no olho, que conta muito mais do que qualquer convite mirabuloso, cheio de estilo. Um sorriso tímido, que cola no inconsciente e visitamos, sempre que queremos um minuto de paz. Dois corações acelerados na mesma frequência exata, sem querer saber do resto do mundo, de nada. Ter em quem pensar, quando os comerciais românticos aparecem ou a pegação fica mais forte nas cenas que a televisão reproduz. Uma mão que te toque sem maldade, malícia ou posse, apenas amor... Vejam vocês, amor. Primeiro uma paixão que incendeia e abrandada, vai ficando e tornando a ficar, marcando a ferro e fogo, iniciais e letras, lá dentro, fundo. Love is all you need. É mesmo! Como num sonho bonito que sonhamos, mas muito melhor: sem beliscão pra acordar e sim duas bocas que se sentem, pele com pele que se tocam e é disso que estamos atrás. Tanto eu, como você. Todos queremos escutar sininhos e sinetas, ver pássaros azuis e quem sabe anjos. Ir até o outro lado do mundo se for preciso. Ninguém está fechado para balanço, porque quando o tal amor entra em jogo, tudo se abre, sem revisão e dúvida alguma.


sábado, 18 de setembro de 2010

Adeus, seu moço!

Sabe moço, eu não posso mais ficar aqui nem mais um dia, moço. Já se foram três folhinhas do calendário. Talvez (leia-se talvez e com um bom bocado de sorte) você ainda se lembre do quanto eu amava você. Eu te amava de maneira tão desesperada e tímida que acabava quase virando um ódio. Eu te odiava porque eu nem imaginei que um dia eu pudesse gostar tanto assim de alguém. Alias, talvez até imaginei, mas nessa minha imaginação esse meu gostar era cem por cento recíproco. Então eu te ignorava, eu não ligava pra você, eu não queria criar a menor intimidade, eu tentei de um milhão de jeitos me proteger desse amor. E ele só cresceu. Acho que até hoje, você nunca vai poder corresponder. Sabe, moço, eu sei que essa distância dói quando a saudade aperta. Eu tenho tanta saudade de sentir o meu coração pulando pra fora de mim quando te vê que eu queria saber sentir isso por qualquer outra pessoa. Eu queria saber que diabos meu coração via tanto em você. A meu ver, moço, você sempre foi todo lindo. Eu amava você magrelo, amava você cansado no fim do dia, eu amava você irônico, amava você cabeludo, amava você careca. Acho que talvez eu nunca mais me apaixone tão violentamente assim. Por isso eu sei que você nunca vai corresponder. Porque se o fosse fazer já era em tempo, talvez você visse no meu sorriso uma cura pra qualquer mal, talvez você pudesse reparar que o meu gosto musical até que não é de seu todo ruim. Não te parece injusto que você não se interesse nunca em tentar me conhecer pelo menos pra tentar gostar um pouquinho de mim?! As vezes, eu acho que você deve me achar tão esquisita por causa disso. Como eu posso gostar tanto de alguém assim, tão claro, sendo que nem convivo, nem nunca convivi com você. Gosto assim, puro e muito. Mas desculpa, moço. Eu sei que pode doer me ver partir assim. Mas dói mais em mim partir assim com um peso tão grande nas costas. Dói ter que andar por alamedas, ruas, avenidas e temer cair se te encontrar na próxima esquina. Talvez eu tropece e nem agüente a queda pois seria provocação fugir pra nunca mais te encontrar e acabar te achando por ai. E, moço, acho que todo mundo merece uma segunda chance pra se apaixonar. Então me deixa ir, moço. Só me arranja o número do táxi pra quando eu descer em algum aeroporto bem longe eu saiba o que fazer. Mas promete, olha nos meus olhos e diz que nunca mais vai me procurar. Diz que vai tentar me deixar ser feliz, moço. Eu gosto dessa brincadeira da gente fingir que não se conhece, eu gosto dessa brincadeira de falar mais alto e rir mais alto pra mostrar pra você o quanto eu sou feliz sem você. E você gosta dessa brincadeira de não dar a mínima bola pra mim e por você, eu posso falar alto até em chinês que você não se importa. Ou pelo menos finge que não se importa. Porque no fim eu sei que dói me ver partir assim. Mesmo que inconscientemente eu sei que dói. Então promete que vai me deixar por um tempo sem te encontrar pra que eu possa me curar. Eu não quero te encontrar nem em pensamento, nem em sonho, não quero encontrar nossa música e promete que você vai deixar eu mudar de rádio assim que ela começar a tocar. Ou talvez você queira parar a minha partida. Talvez você queira encontrar no meu riso um motivo pra viver, talvez queira me abraçar forte e talvez queira que a minha voz estridente se cale para que compartilhamos daquele beijo que eu esperei a minha vida inteira. Aquele beijo que eu procurei a minha vida todinha e ele nunca me pareceu certo. Eu sei que ali, ele pareceria. Talvez se você tiver disposto a parar a minha queda, talvez eu veja um bom motivo para não mais partir. Se nunca mais nós nos tornamos essa metade da coisa, se nunca mais você deixar que eu me perda assim, tão insana e tão banal, eu deixo você juntar o teu corpo pro lado do meu. Porque sempre me pareceu doído ter que me desvencilhar desse amor tão grande mesmo. Mas talvez você não queira nada disso, e eu tenha mesmo que partir, mas por mim, tudo bem. Eu só queria um ultimo abraço, viu, seu moço!? Sem muita intimidade, só pra que eu tenha algo do que sentir uma saudades gostosa desse meu amor que eu costumava ter por você.


Winkie Pratney

"Não engane uma moça levando-a a pensar que gosta dela, se isso não for verdade. Não caia nessa de persuadi-la, só para ter a sensação de vê-la fascinada por você, ainda que ela não signifique nada de especial para você. As moças se magoam com facilidade. Não se esqueça disso. Nenhum rapaz tem direito de dizer a uma jovem: "Eu a amo", se não puder acrescentar em seguida: "Quer se casar comigo?" Se não puder dizer a segunda frase, não diga a primeira. Não seja mentiroso."


Winkie Pratney

Incógnita

Dizem que deixamos este mundo da mesma maneira que chegamos nele. Nus e sozinhos. Então, se partimos sem nada, o que mede a vida? É definido pelas pessoas que escolhemos amar? Ou a vida é simplesmente medida por nossas conquistas? E se falharmos? Ou nunca amarmos de verdade? O quê acontece? Será que podemos medí-la?

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Olavo Bilac


"Em tudo palpita um beijo, longo, ansioso, apaixonado, um delirante desejo de amar e de ser amado."
Olavo Bilac

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Gosto

Eu te amo como uma velha amiga e te quero como meu homem. Eu gosto de você, da sua voz, do seu jeito, gosto que você conte comigo e gosto de poder contar com voce tambem. Gosto de te ter em meus braços, te abraçar e sentir seu perfume... Gosto de voce perto de mim simplesmente, me contando tudo sobre o seu dia tão tedioso quanto o meu e mesmo assim, muito mais interessante. É tão diferente te amar agora, incomum  mas tranquilo e intenso porque é muito bom ter você ao meu lado.


Fantástico mundo novo

Talvez seja uma fase ruim ou talvez eu esteja predestinada a ser movida à tempestades. Pode soar estranho, mas quanto mais eu conheço o ser humano, mais eu gosto de estar sozinha..
Quase sempre me vejo rodiada de pessoas que julgo conhecer e quase sempre me sinto feliz por estar próxima delas mas o diferencial é: e na ausência delas? Não posso responder por todos, mas a cada dia que passa tenho uma certeza maior de que nao importa o quanto as pessoas significam pra você, elas vão te decepcionar algum dia. Torço sinceramente para que isso aconteça o mais tarde possível, mas acredite, esse dia chegará e caberá a você escolher sofrer por elas ou não. Eu escolhi ignorar, pode não ser a escolha mais correta, mas de fato é a menos dolorosa e a que mais cabe a mim nesse momento... parece que o mundo a minha volta decidiu me passar a perna e me fazer buscar ainda mais um mundo novo. Sim, agora estou em uma busca incessante por conhecimento, amizades, amor, experiencias não vividas .. e a lista não para por ai. Mas só eu sei o quanto anseio por um novo começo e sei que ele não demorará muito para chegar e quando chegar .. hahahaha; Estarei digna e preparada para agarrar todas as oportunidades que aparecerem, me doar inteiramente e conhecer o que há de melhor nessa minha jornada que só estará começando. E os velhos amigos, se forem de fato amigos, andarão ao meu lado e desfrutaremos juntos desse fantástico mundo novo.