sexta-feira, 30 de julho de 2010

7 Pecados

Hoje entende-se como os sete pecados capitais uma série de classificações de condições humanas conhecidas atualmente como vícios. Desde a antiguidade a igreja tinha o dever de educar e proteger seus fiés e assim compreender e controlar seus instintos, que são básicos de todo ser humano. Com a chegada da idade moderna, a igreja foi perdendo seu patamar e seus seguidores passaram a fazer suas próprias escolhas e assim, surgem e manifestam-se cada vez mais esses 7 pecados. Vou cita-los aqui, afinal, é impossível viver sem passar por eles.


Luxúria
: apego e valorização extrema aos prazeres carnais, à sensualidade e sexualidade, desrespeito aos costumes, lascívia.

Desfruto do poder de dominar.





Gula: comer somente por prazer, em quantidade superior àquela
necessária para o corpo humano.
A gula vai influenciar tanto nos relacionamentos quanto na produtividade das pessoas.



Avareza: apego ao dinheiro de forma exagerada, desejo de adquirir bens materiais e de acumular riquezas.
Como estar excessivamente apegado a alguma coisa levando a um grande medo de faltar, uma percepção de escassez.




Ira: raiva contra alguém, agressividade exagerada, vontade de vingança.
Ao invés de tremer as pessoas atacam para defender-se de seus fantasmas.




Preguiça: negligência ou falta de vontade para o trabalho ou atividades importantes.
"Não necessito aprender nada", levando a um movimento freador das idéias e ações dentro das organizações que no cotidiano e traduzido pelo "deixa para depois".





Soberba: manifestação de orgulho e arrogância.Isto leva a ter uma imagem de si inflada, aumentada, não correspondendo a realidade.





Inveja: É o desgosto ou pesar pelos bens do outro, a dificuldade de admirar o outro, o sentimento de injustiça.
O que deixa a inveja bem caracterizada é a sua expressão pelo comportamento não verbal, o olhar, principalmente.



Os sentimentos envolvidos nos pecados capitais por si só não são negativos. O negativo é alimentá-los e agir sob efeito deles, não combate-los nem trazer novas alternativas de comportamento, minando com isso o crescimento e o fortalecimento do ser humano.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Call on me

Quem não gosta daquelas besterinhas sussurradas ao telefone na calada da noite? Pelo menos eu não consigo resistir. rs Cada telefonema inesperado me faz sentir borboletas no estômago, suo frio, sinto um nervosismo incontrolável, minhas mãos ficam geladas e trêmulas.. como se fosse um amor a primeira vista; e tudo isso por causa de um telefonema.. Claro que nem sempre é assim, é preciso ser a pessoa que eu tanto espero ligar. Porém isso só acontecer até atende-lo. Ao ouvir a voz consigo me soltar um pouco, falar sobre diversos assuntos, fazer brincadeiras e quase sempre jogar um pouquinho de charme e é nessa hora que a chamada começa a ficar boa, o papo cabeça e amoroso de antes é trocado por pequenas provocações, desejos que antes estavam reprimidos, suspiros, promessas e planos para o próximo encontro.
Mas sempre tem dias que preferimos aquela conversa mais doce. Um "estou com saudades" ou "eu te adoro sabia?" e até um "só liguei pra saber como você está..". Essas e outras demonstrações de afeto me fazem ver estrelas e admirar cada vez mais essa pessoa que está falando comigo; afinal, é sempre bom saber que alguem se importa com você e quer ouvir sua voz, que é um meio de te "sentir" na sua ausência. Liguem rapazes! Toda mulher adora receber ligações de pessoas que elas gostam e garanto que mais a adiante serão muito bem recompensados. Até o próximo post, beijosmeliga!

Calada da Noite

Já passa das três da manhã e ainda não consigo dormir apesar do meu cansaço. Talvez sofra de insônia ou sei lá, talvez seja culpa da minha mente onde pensamentos movimentam-se descontrolados, pesados e sombrios feito chumbo. E até mais do que isso, confusos e aparentemente sem solução.. Assim, sigo acordada. Chorar nunca resolveria meus problemas, mas nesse momento era tudo que eu precisava para desabafar o que venho guardando dentro de mim. E lentamente, sem ao menos eu perceber, uma lágrima corre pelo meu rosto. Meu olhar que apesar de brilhante e expressivo, se fez sofrido nessa noite. Ainda não compreendo por que, mas por dentro sinto que arrancaram meu coração com uma das mãos e com isso, agora, na minha cabeça passa uma espécie de filme. Ainda não entendo o por que de tanta dor. Alguns minutos se passaram parecendo uma eternidade e o máximo que consegui foi silenciar meus soluços e pedir a Deus com toda força para me amparar nesse momento. Com isso, sinto-me mais calma e disposta a me distrair um pouco, logo passo a escutar algumas músicas em baixo volume para não acordar o resto da casa mas a primeira que toca me faz lembrar do começo de toda angustia e começo a chorar novamente. Porém dessa vez, o choro foi diferente, já não era algo sufocado e sim libertador. Levantei a cabeça, respirei fundo, enxuguei as lágrimas que haviam caído e disse para mim mesma: eu quero amar, quero me entregar! Decidi que evitar esse sentimento, não é algo que engrandece alguém, mas não quero amar esse em que penso. Quero um amor de verdade, que me fizesse sorrir e, às vezes, até chorar se fosse preciso, que enxugasse minhas lágrimas que dificilmente insistem em cair, que ouvisse meus problemas e que pra variar reparasse um pouco em mim. Tudo bem, sonho alto. Mas essa é a minha ideia de felicidade.. e pensando nela que um sorriso volta para o meu rosto e consigo dormir tranquila e quem sabe assim sonhar com meu futuro amor.

"Não vale a pena mergulhar nos sonhos e se esquecer de viver..."

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Medo de amar

Ainda pouco estava pensando sobre nossos sentimentos e o quanto eles alteram a nossa vida. Algumas pessoas tem medo de demonstrar o que sentem por acontecimentos passados e outras seguem destemidas sem medo do futuro. Sendo sincera, me encaixo melhor no primeiro perfil. Ocultar aquilo que sinto me trás mais segurança e faz com que eu me decepcione menos com as pessoas, assim não crio falsas espectativas e não demosntro sofrimento. Pensando nisso, tava vendo uns textos que eu tenho guardado e resolvi postar um aqui que eu particularmente adoro, e espero que voces tambem gostem.

O medo do amor
Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.

O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.

E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.

Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.

Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.

Minúcias


Com o passar dos anos venho notando que gestos são cada vez mais solicitados ao invez de palavras. Um olhar, um sorriso, um aperto de mão, um abraço, o silêncio .. esses sim me fazem admirar cada vez mais a personalidade humana.
As vezes essa ausência de palavras são mais confortantes e sinceras do que as proferidas. Seja em um momento difícil com uma simples lágrima ou de alegria onde um sorriso fala por si só e até mesmo naquele reencontro inesperado onde o contato visual já não é tudo, é preciso toque, e os olhos se fecham para aquele beijo tão sonhado..
Podem parecer cenas dificeis de serem vistas, mas elas acontecem. Acreditem, já aconteceu comigo. E é por isso que repito: gosto de gestos, de contato, de sorrisos, de lágrimas, de abraços, do inesperado, do beijo roubado, do abraço consolador, do brilho dos olhos, da verdadeira expressão .. atitudes como essas me impressionam e fazem com que eu preste mais atenção na pessoa que está ao meu lado e faça dela alguem especial. São essas e outras minúcias que quero levar como lembranças dos melhores e piores momentos que tive, particularidades que não são pra serem ouvidas e sim sentidas.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Pseudos relacionamentos


Após 17 anos da minha vida achei que já tinha visto de tudo na minha vida sobre relacionamentos amorosos. Aqueles a distância, os normais, virtuais, morando em casas separadas, morando juntos e até platônicos .. de todos os gêneros possíveis, mas não relacionamentos fantasmas. Sim, chamo de fantasmas aqueles que acreditamos que existem mas na verdade não passam de ilusão. Por que disso agora? Porque acabo de ter contato mais uma vez com algo desse tipo e apesar de detestar ter que usar amigos como exemplos, nesse caso é necessário.
Renata* conheceu Arthur* através de amigos. Esse já ficava com uma conhecia dela a uns 2 anos e mesmo assim Renata se deixou levar pelo bom papo do menino, que mandava mensagens para ela e se mostrava preocupado com a sua vida. Depois de um tempo, eles começaram a ficar e toda a fofura de Arthur começou a sumir com o passar dos dias.. ela foi ficando cada vez mais apaixonada e ele, como sempre, não se envolveu e não se deixa levar pelo seu charme.. continuou ficando com outras garotas e com ela sempre que queria. Renata pobre apaixonada, mesmo sabendo de todas as cachorradas de seu amado conta os meses, dias e horas que estão "juntos". Assim seguiram-se os dias e ele resolve dizer a verdade a ela: - Renata, segue a sua vida. Não espera de mim algo que eu não posso te dar .. você vai ser mais feliz solteira, livre pra fazer o que quiser sem ter que se culpar de nada por estar comigo ou não. Preciso de um tempo! E com isso, ela entra em pânico, escuta músicas depressivas e passa a iludir todos os outros homens que se interessam por ela e no final, quando eles já estão envolvidos ela diz "desculpa, tenho um relacionamento fixo!" .
E a história é mais ou menos assim. Agora me digam .. Que - merda - é - essa? Nego só pode estar gastando com a minha cara né? Que relacionamento é esse? Ele não existe meu Deus, será que é tão dificil assim entender? Desculpem o meu desabafo. rs
Às pessoas que se identificam com essa história, por favor, partam pra outra! Quando uma pessoa fala que não tá certo, tudo bem.. mas se várias pessoas falam e próprio interessado no "produto" tambem diz é porque tem algo errado não acham? Eu sinceramente desejo força para superarem essa "doença" e assim seguirem a vida a diante. Parem e reflitam!

(* os nomes foram mudados por questão de privacidade, rs)

O Segredo das Borboletas...


Depois de tanto tempo analizando sobre fazer ou não um blog, resolvi optar pelo sim.
Aqui, tentarei passar um pouco do meu dia-a-dia, das minhas escolhas, observações, sufocos .. porém não pretendo revelar quem sou. Meu anonimato servirá de inspiração e me dará, de certa forma, coragem para falar sobre tudo isso sem censura.
Por que "O Segredo das Borboletas"? Porque desde de pequena apreciei esse animal e seu significado que na teoria se resume em transformação.. borboletas são a metáfora clássica de metamorfose, significam um amor eterno, liberdade, a existência de vida e de um amor divino, bem como a impermanência e fragilidade, representam a alma e pronunciam acontecimentos alegres, o crescimento do ser humano e a nossa evolução! É por isso que as borboletas para seus admiradores significam a riqueza de uma imaginação humana e o mistério da natureza.
Assim fica o meu convite, para acompanhar os acontecimentos de uma garota com uma vida rotineira que anseia por aventuras e mudanças.

Até mais e espero que gostem =)